Se é orgulho que se aproxima, que o orgulho me consuma então. Se é o que o destino guarda, medo eu não quero ter.
Eu já cansei das mágoas que guardei. Elas precisam ser extraídas, por mais que eu faça isso todos os dias, às vezes não sei se dou conta das inúmeras expectativas que crio para depois me dar de cara com um mar de decepções. Não, não decepções vindas de ti, decepções das expectativas que eu mesmo crio. Às vezes eu me pergunto por quanto tempo devo suportar a tolice absurda que ando guardando dentro de mim em relação as expectativas frustratadas que tenho. Quase sempre guardo uma singela gota de esperança. Talvez esse possa ser o problema para tamanho incômodo meu e das pessoas. Mas não fico incomodado pela relação em que as pessoas criam entre elas, de forma alguma. Eu fico tenso, não sei explicar nem pra mim mesmo, quando vem uma chance de resposta, eu acabo deslizando em um orgulho que me faz levantar a cabeça e não deixar permitir a entrada de nenhum sinal de humilhação sequer. Eu sei que não é humilhação, estou sendo exagerado, mas tenho respeito próprio, quero respeitar esse sentimento indefinido. Não é falta de confiança, nem orgulho, no caso, é não conseguir explicar o desconhecido. Posso até parecer mais frio, mais focado nas decisões que crio e mais dedicado as escolhas que eu faço. Eu não sei se é bem isso, mas é esse fio de esperança que me faz sentir vivo nas horas mais ensurdecedoras. Ao mesmo tempo, me sinto fracassado em ainda continuar com essa esperança. Tem dias que ela não me deixa respirar! Espero que essa esperança não me consuma. Mas se é o que o destino guarda para mim, medo eu não vou ter.
Enquanto isso, eu continuarei a esperar por você.
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