segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Por Amor


Até quando o céu se transformar em mar; o teu sorriso me inundará.


Até quando o brilho das estrelas se igualarem ao do sol; o teu olhar me cegará.


Até quando a atrocidade da brisa for um furacão; a tua voz me estremecerá.


Até quando o raio de luz for superficial; o teu riso me libertará.


Até quando a chuva não molhar, o quente não secar, o frio não queimar; a sua delicadeza me fará ignorar.


Até quando o silêncio for o eco do caos; a tua voz me envolverá com o calor do silenciar.


Até quando o amor acabar e a fonte secar; o nosso permanecerá. Invisível, sem tocar, o sentir com um olhar. Até quando uma vida for pouco para a eternidade concretizar.


Até quando a minha vida acabar, quando o olhar desaparecer e a carne estragar;
o amor me deixará o infinito, me fará vivo sem estar.
Então, a nossa luz se encontrará. Sem sentir, sem tocar. Por amor. Por amar.

Um comentário: