sexta-feira, 30 de julho de 2010

Heart, heart, heart cake


As pessoas são como as tortas.
Nem sempre a cobertura é mais saborosa do que o recheio. Ou tão saborosa quanto.
Sim, eu já pensei também em não ser deste mundo. Justamente por pensar assim e em coisas até mais malucas. Mas sentido faz, e bastante. Prefiro o meu mundo do que o mundo em que só se vê a cobertura, onde o que há por dentro não importa muito, ou não faz diferença. Dentro é onde está toda a diferença. Acham que é perda de tempo. "O que importa mesmo é a aparência do doce, o que tem por dentro depois pensaremos em como lidar." Ou joga fora, ou se vicía.
Mas a cobertura é enjoativa, aos poucos vai perdendo a graça, ela é doce e convidativa, e é só isso. A aparência é trocada por outra, mais provocante e tentadora.Vira uma bola de neve se só nos preocuparmos com a cobertura. Sempre encontraremos uma mais tentadora. O que realmente ficará na lembrança é o recheio, é o que se encontra por dentro. É misterioso, é incerto, mas pode ser irresistível se experimentarmos. É delicado e o sabor todo se encontra lá. Nós sempre queremos ter calma, o medo em acabar logo grita e sufoca, aproveitamos cada segundo em contato e saboreamos lentamente. Logo, a cobertura nos é esquecida, esquecemos que por fora daquele recheio delicado e viciante, existiu uma cobertura falsa, enjoativa e atrativa. É falsa porque ela só atrai, mas o que guardaremos é o gosto de quando experimentamos o que há dentro. A lembrança e o sentimento nós provamos no recheio. O recheio guarda o mistério do arrependimento e do apego. Por isso, há pessoas que não chegam até lá, se contentam com as "bordas" e a cobertura. São os fracos de fé, os que tem medo na entregação. É preciso se entregar para provar do recheio.
O recheio sempre será melhor do que a cobertura. Quando experimentamos o que há por dentro, nos viciamos. Logo esquecemos que um dia existiu uma cobertura atraente e convidativa. Nos importamos com o sabor e a simplicidade extraordinária do recheio. Nos fascinamos tanto pelo que há dentro, que fica quase impossível lembrar que ali dentro havia uma beleza falsa que cobria.

Não que seja inútil, mas, convenhamos... Uma borda de açucar não pode ser mais irresístivel do que um coração feito de amora.

quarta-feira, 14 de julho de 2010


You'll be inside of me even when the air runs out.

I'll be inside of you only when you remember that the air is gone.
Tem dias que eu acordo e te amo tanto.

Tem noites que eu te amo tanto e acordo.
When I think of you, I forget the whole world.
When I think of anyone in the world, the only that comes to my mind is you.

domingo, 11 de julho de 2010

Go on

Essa luz que te cobre por fora é a mesma que me incendeia por dentro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

HEAR (T)

Sempre fui uma pessoa de muitas explicações. Agora eu vejo que de nada vale as explicações, se não estiver em contato, se não estiver na mesma energia, se não estiver em sincronia. Ver com os olhos não basta, é preciso ir além. Por fora não se vê nada, expressões talvez, falsas ou verdadeiras, mas o deseserto mora dentro, o medo nítido só se vê dentro, o gelo de quando a saudade e a tristeza vem, só se pode ver dentro, o sol da alegria, também, só se vê dentro. A verdade, nós guardamos dentro.
Para ver dentro, é preciso ver com os olhos do coração, e para ver com o coração, é preciso esquecer por alguns segundos os olhos da razão.

..

Se é orgulho que se aproxima, que o orgulho me consuma então. Se é o que o destino guarda, medo eu não quero ter.
Eu já cansei das mágoas que guardei. Elas precisam ser extraídas, por mais que eu faça isso todos os dias, às vezes não sei se dou conta das inúmeras expectativas que crio para depois me dar de cara com um mar de decepções. Não, não decepções vindas de ti, decepções das expectativas que eu mesmo crio. Às vezes eu me pergunto por quanto tempo devo suportar a tolice absurda que ando guardando dentro de mim em relação as expectativas frustratadas que tenho. Quase sempre guardo uma singela gota de esperança. Talvez esse possa ser o problema para tamanho incômodo meu e das pessoas. Mas não fico incomodado pela relação em que as pessoas criam entre elas, de forma alguma. Eu fico tenso, não sei explicar nem pra mim mesmo, quando vem uma chance de resposta, eu acabo deslizando em um orgulho que me faz levantar a cabeça e não deixar permitir a entrada de nenhum sinal de humilhação sequer. Eu sei que não é humilhação, estou sendo exagerado, mas tenho respeito próprio, quero respeitar esse sentimento indefinido. Não é falta de confiança, nem orgulho, no caso, é não conseguir explicar o desconhecido. Posso até parecer mais frio, mais focado nas decisões que crio e mais dedicado as escolhas que eu faço. Eu não sei se é bem isso, mas é esse fio de esperança que me faz sentir vivo nas horas mais ensurdecedoras. Ao mesmo tempo, me sinto fracassado em ainda continuar com essa esperança. Tem dias que ela não me deixa respirar! Espero que essa esperança não me consuma. Mas se é o que o destino guarda para mim, medo eu não vou ter.
Enquanto isso, eu continuarei a esperar por você.

domingo, 4 de julho de 2010

(A)friend

Como é difícil tentar encarar um medo.
E eu sei do que falo. Sou quase um veterano no assunto em lidar com medos.
Ainda mais quando ele acaba corroendo a coragem que ainda resta dentro do peito. A dificuldade de encarar de frente uma escolha ou uma decisão, fica quase impossível de evitar aceitar o cômodo e o fácil. O medo não é uma coisa ruim, é bom saber lidar com ele. Todos nós temos medos, mas devemos aprender a controlá-los e a superá-los. Sem pressa, com cuidado. A forma com que tratamos o medo que temos é muito importante, mais importante ainda, é botar em prática a aceitação da fraquesa e a vontade em superá-la. Confie mais na coragem em seguir o coração, do que no medo e no arrependimento. O medo está apenas para nos alertar do incerto ou do perigoso. Mas é bom saber separar as coisas e não deixar que o medo tome conta do que somos. Afinal, não somos só medo, é bom arriscar de vez em quando. Quem não arrisca, talvez passe a vida inteira com medo de ser feliz. E felicidade com medo não faz uma combinação lá muito agradável. Entre de peito aberto quando a felicidade lhe batar a porta. Aposto que o medo em arriscar, ficará para a trás, e a vontade de continuar lhe transbordará de incentivo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Estaremos aprendendo enquanto estivermos convivendo com almas

Chega um hora na vida em que devemos confiar em nós mesmos. Ninguém fará por nós as escolhas que devemos fazer. É delicado, a escolha deve vir do coração, o medo em ter feito a escolha errada, pode sim, ser fatal. Mas é uma escolha, e devemos honrá-la. Uma vida sem escolhas, é uma vida sem oportunidades, sem entusiasmo. Apostar e ter fé é o ponta pé inicial, nos prepararmos, é essencial. A confiança nasce dos nossos talentos e das nossas paixões. Aposte em si mesmo. A confiança é o segredo para começar bem uma escolha decisiva. Só você mesmo saberá o que realmente quer para si; devemos tapar nossos ouvidos para conselhos ousados demais. Conselhos demais nos fazem desistir dos sonhos que temos e dos planejamentos de uma vida que construímos. Ponhe fé até mesmo nas mais improváveis escolhas. Nem sempre a escolha mais fácil, é a mais segura. Que seja difícil então. Se te faz estremecer por dentro, o fácil não importa muito, o importante é chegar, e aproveitar cada pousada em que passar. Cada caminho é uma lembrança, cada pessoa é uma história que se constrói agora, sem fim. O aprendizado que obtemos pelas escolhas, é construído pela observação que temos em cada oportunidade.