domingo, 30 de maio de 2010

Nothing

Não diz.
Não diz nada. Dizer nada, pode ser melhor, uma maneira mais fácil de chegar em algum lugar do que dizer muito; aliás, eu sei o que se passa. Não quero enxergar, enfrentar ou entender. Mas eu sei. Deixe de lado o que tu guardou pra mim, esquece, o que era pra ser ouvido foi ouvido, o que eu não disse, foi por segurança. Talvez orgulho. Eu só sei que não posso mais fingir que eu não quero ouvir, eu quero. Mas não diz, o silêncio eu já me acostumei, é mais fácil de se chegar em algum lugar sem muitas complicações. É mais fácil perceber como ando o outro lado quando se está calado. É mais simples estar contigo quando estou calado. O ruim, é quando o silêncio toma forma. Quando o inevitável está em frente aos teus olhos, quando o medo te encara de frente. O coração dispara, com frio, triste mas segue em frente.

Por precaução, me encontre quando quiser dizer o que o silêncio não guardou de ti.
A tua voz vai me soar da mesma forma que eu ouço as batidas do meu coração quando o silêncio não quer dizer o que eu queria ouvir nas noites em que eu me vi mais feliz.

sábado, 8 de maio de 2010

No tomorrow. Love today.

Yesterday I thought it could not grow up; today I'm growing.
Yesterday I didn't know about you, I don't believed on my capacity; today, I can see a light in each person. Just this, I don't need know all about you. I like of you how you are. What you know is not very important. Knowing that there is someone like you is enough.
Today I believe on my choices and I put my faith in them.
Including you. You and my faith go together.
Yesterday I did not know what my life would be; today I decided that I'll be happy.
Yesterday I thought that love was unreal; today I know, it is unreal. I saw that the real does not exist. But if it existed, would you be my love.
The love is around you. Not exist, but is the only thing I can see.
Yesterday I wanted to live my life with someone like you.Today I'm sure.

Yesterday I gave up without thinking. Today I even think about quitting, but you make me have strenght to continue.

I only hope tomorrow I not think about give up.
Realy. I hope.
I wait for you. If I resign is because I used up all my faith that I deposited in you without you noticing.

And if it is not asking much... Try to see some of my good side.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Giving up


Diálogo entre mãe e filho:

- Mãe, às vezes eu penso que vou ter uma relação parecida com a que você teve com o papai. Não com o mesmo fim. Mas com o mesmo "trajeto" que ele teve ao te encontrar.

- Como assim, filho?

- Não sei. Às vezes eu acho que vou me apaixonar por uma mulher daqui. Algo me diz. Se bem que não vou durar muito tempo por aqui. Mas gosto de ser positivamente bizarro em pensar nessa possibilidade.

- Ah sim. Acho que entendi. Você quer dizer, como eu e seu pai. Eu sou do Rio e ele do Sul.

- É.

- Mãe?

- Sim.

- Olha só... Eu não sou um garoto de ficar, namorar... com muitas garotas, sabe? Não sei se entende... Às vezes eu acho que eu penso demais no futuro.

- Acho que sei aonde você quer chegar. Você prefere algo mais sólido, mais sério, mais confiável... Não é?

- Mais ou menos isso.

- Filho, sobre ao futuro, se prepare, mas não tenha muita pressa em ele vir. Pois quando ele chegar, você vai querer voltar a ser mais jovem... Mas querer não vai ser o bastante. Aproveite a sua fase.

- É, eu estou ciente disso. Mãe... Eu acho que sou meio estranho em relação às mulheres. Eu poderia viver a minha vida inteira com somente uma. Desde que eu a amasse. E isso me preocupa, em parte. Mas na maior parte do tempo eu me sentíria tão feliz...

- Isso não é uma coisa ruim. É apenas difícil de ver alguém assim. Mas filho, se não deu certo, é melhor não pensar muito nisso.

- Eu sei mãe. Mas o problema, é que ainda nem deu. Deixar de pensar é inevitável.

domingo, 2 de maio de 2010

Sad Comedy

Começo a pensar que faz sentido a forma que eu me vejo entrando e introduzindo a minha vida na dos outros de forma absurda. A história anda tomando o mesmo rumo da anterior, da que eu quero esquecer, da que eu já não quero mais vivênciar. Na qual me cabe ser e honrar o papel do palhaço. Mas por que eu estou tomando a mesma direção de antes? Se é a direção da infelicidade dos outros e da minha desconfiança?
Pode parecer estúpido, mas eu vou juntando as linhas (e as entrelinhas, principalmente) e acabo me deparando com o mesmo roteiro e o mesmo fim que eu observei há dois anos atrás. Não é que eu já esteja enjoado de ver, o problema é que eu durmo na melhor parte.
Enfim... O problema é que, se eu deixar, o filme fica longo e fica mais complicado de dar conta da responsabilidade. O palhaço começa a se tornar um protagonista errado, e triste. Ele já não é engraçado, ele começa a se tornar complicado, começa a ficar enjoado, as piadas começam a não ter graça, mas começam a fazer sentido. Ao menos pra ele, ele começa a ver que as besteiras que dizia no começo para fazer as pessoas rirem começa a fazer sentido. Ele acaba se tornando o problema. Mas quando ele descobre que realmente é, já fica tarde pra tentar concertar.

Mas não para ir. Ao menos, o palhaço sabe a hora de se retirar da cena.